Encarando o Autismo: Superando o Luto das Expectativas
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A compulsão sexual, também conhecida como hipersexualidade ou vício em sexo, é um distúrbio mental caracterizado pelo desejo incontrolável de realizar atos sexuais.
Essa necessidade é tão intensa para a pessoa afetada que acaba por interferir negativamente em sua vida, prejudicando seu trabalho, suas relações pessoais e até mesmo a sua saúde.
Esse distúrbio pode afetar qualquer pessoa, independentemente de idade ou gênero.
Foi definida pela nova versão da Classificação Internacional de Doenças, a CID-11, da OMS (Organização Mundial de Saúde), como “um padrão persistente de falha em controlar impulsos ou impulsos sexuais intensos e repetitivos, resultando em comportamento sexual repetitivo”.
O diagnóstico da compulsão sexual é feito através da análise dos sintomas e da história clínica do paciente.
O tratamento envolve a utilização de terapia comportamental.
As pessoas com esse problema, identificadas como “viciados sexuais”, normalmente usam o sexo como um narcótico psicológico.
Elas são levadas a encontrar alívio através do sexo, mas uma vez que a excitação sexual termina, eles são novamente dominados por esses mesmos sentimentos e, mais uma vez, sentem-se levados ao sexo, recomeçando um ciclo sem fim.
As principais características do viciado sexualmente são:
Estudo realizado pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP aponta que 72% dos pacientes com diagnóstico de compulsão sexual possui pelo menos uma comorbidade psiquiátrica associada, a exemplo de Transtornos de Humor e Ansiedade.
O transtorno por comportamento sexual compulsivo exibe alterações no cérebro, similares às que provocam dependência de substâncias (medicamentos e drogas) e/ou outros comportamentos.
Os centros cerebrais relativos à recompensa e à dopamina podem deteriorar-se devido a este descontrole sexual, alterando as áreas do cérebro que regulam o autocontrole, o planejamento, a atenção e a empatia do indivíduo.
É comum observar como os pacientes usam os comportamentos sexuais (pornografia, prostituição, bate-papos ou webcams sexuais) para regular seu mundo afetivo.
Quando os pacientes com dificuldades não conseguem gerenciar suas emoções, eles procuram o sexo para buscar serenidade.
De acordo com o Psicólogo Ph.D. Patrick J. Carnes, o Ciclo da Compulsão Sexual apresenta quatro etapas:
Comportamento similar ao do transe, completamente envolvido em pensamentos de sexo (fantasias) e partindo para a busca obsessiva de estimulação sexual.
Rotina que leva ao comportamento sexual e que serve para intensificar a excitação.
Quando percebe a incapacidade de controlar o desejo e busca a concretização do ato sexual.
Após o comportamento sexual compulsivo surgem as sensações de impotência, desânimo, desespero e vergonha.
“A cura é uma jornada que dura a vida inteira, não um evento único.” (Mark R. Laaser).
O vício sexual é semelhante a um transtorno obsessivo-compulsivo, em que quanto mais a pessoa tenta reprimir um impulso, mais atraente ele se torna.
Nos últimos anos, surgiram diversos tratamentos eficazes incluindo a terapia cognitivo-comportamental que ajuda a regular o comportamento, controlar os impulsos, reaprender a sexualidade sadia e viver uma vida mais livre.
Um dos laços mais fortes de um vício é seu segredo. Talvez, com o segredo revelado, os viciados possam conhecer a paz e auto aceitação que vem com o conhecimento de que podem, sim, conversar sobre ele.
Não deixe mais a compulsão sexual te dominar.
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Dedico a minha vida ao estudo e ao conhecimento, buscando sempre transformar a vida das pessoas.
Sou Psicanalista Clínico formado pelo Instituto Gaio e Hipnoterapeuta pelo Instituto PIH Hipnose.
Membro da Sociedade Psicanalítica Sigmund Freud de São Paulo – SPSIG e da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Hipnose Clínica – SBPHC, e Membro da International Hypnosis Association – IHA.
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